O tratamento com a mistura de oxigênio e ozônio é ideal para hérnia de disco cervical/torácica/lombar. Uma das grandes vantagens é por ser um procedimento minimamente invasivo, necessitando apenas de uma agulha que é introduzida dentro do disco com anestesia local, uma sedação leve (como se fosse fazer uma endoscopia) e sem necessidade de internação hospitalar.
Geralmente são necessárias 5 sessões (uma por semana) e em alguns casos necessitam mais sessões para ocorrer melhora da dor. O tratamento cirúrgico é a ultima opção, porém nem sempre ele atinge os resultados esperados ocorrendo falhas de 5 até 30% segundo relatos com necessidades de novas intervenções cirúrgicas.
Tratamento não-cirúrgico
Evidências científicas do tratamento não-cirúrgico
Em um artigo publicado em 2014, pesquisadores fizeram o acompanhamento entre cinco a dez anos após o uso do ozônio intradiscal em 180 pacientes e concluíram que o tratamento foi eficaz em 75% dos casos por mais de 5 anos. Em casos nao cirúrgicos de hérnia de disco o tratamento com ozônio também vem demonstrando grande superioridade.
Em 2012 cientistas evidenciaram uma melhora significativa da dor comparada com uso de antiinflamatórios no período de acompanhamento de 6 meses. Importante lembrar que os anti-inflamatórios podem causar uma série de efeitos colaterais tais como: sangramento no estômago, intestino, insuficiência renal, aumento da pressão arterial entre outros. Em pacientes idosos com dores na coluna com diagnósticos de artrose/artrites/degeneração da coluna o tratamento com a mistura oxigênio/ozônio se mostrou muito segura e com bons resultados.
Cientistas em 2013 fizeram uma avaliação de 172 pacientes com hérnia de disco os quais não melhoraram com tratamento conservador (medicacao, fisioterapia, acupuntura, pilates, hidroginástica etc) de 2005 a 2009. Com Nível I de evidência, concluíram que o tratamento com a mistura oxigênio/ozônio aplicado dentro do disco (intradiscal) causou uma excelente melhora da dor no período de 12 meses e recomendam que o tratamento do ozônio intradiscal deva ser a primeira escolha antes de indicar uma cirurgia de hérnia de disco ou mesmo em pacientes sem condições de fazer cirurgia (diabéticos descompensados, hipertensos descontrolados, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, etc).
Um estudo avaliou 129 pacientes no período entre 2004 até 2008 e mostraram que esse tratamento é ideal para pacientes idosos com dores na coluna causada por doenças degenerativas na coluna, sem causar efeitos colaterais, portanto procedimento seguro.