A TMS estimula neurônios no córtex pré-frontal, uma região do cérebro que é subativa em pessoas com depressão. A TMS recebeu da FDA (Food and Drug Administration) em 2008 apuramento para o tratamento de pessoas com depressão para quem os medicamentos não foram eficazes.
Também pode ser uma alternativa para as mulheres com depressão que estão grávidas ou amamentando e, portanto, podem optar por não tomar antidepressivos. Ao contrário da terapia eletro-convulsiva, a TMS não é suscetível a causar convulsões ou perda de memória. O seguro pode abranger a terapia TMS.
TMS e tDCS
Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva
TMS
Estimulação Magnética Transcraniana (TMS) usa um campo magnético gerado por uma bobina em uma pá que é realizada contra a cabeça do paciente para estimular áreas específicas do cérebro. Esta forma de terapia também é chamada TMS repetitivo ou rTMS porque o ímã é ligado e desligado rapidamente, criando um efeito que se sente como se alguém está batendo em sua cabeça.
Desde 2012 a técnica de estimulação magnética transcraniana possui aprovação do Conselho Federal de Medicina (CFM), portanto é um ato médico reconhecido como válido e utilizável na prática da medicina no Brasil.
tDCS
A estimulação transcraniana de corrente contínua (tDCS) transmite uma corrente fraca de uma bateria de 9 volts (o tamanho usado em um detector de fumaça) através de eletrodos na testa ou couro cabeludo. As pessoas que sofrem tDCS podem sentir seu couro cabeludo tingle e ouvir um zumbido. Cada sessão dura cerca de 20 minutos.
O objetivo é gerar mudanças na excitabilidade cerebral, ou seja, essa técnica é capaz de aumentar ou reduzir a atividade cerebral de acordo com o local e posicionamento dos eletrodos na cabeça.